A produção de bebidas destiladas clandestinas e a preocupação com a presença de substâncias nocivas, como o metanol, têm colocado em alerta consumidores de todo o país. Nesse cenário, a Cachaça Barra Grande, com produção em Itirapuã, interior de São Paulo, reforça o compromisso com um processo de qualidade que se inicia na colheita da cana-de-açúcar e se estende até a análise final do produto envasado, garantindo um destilado seguro e de alto padrão.

O diretor da Fazenda Barra Grande, Maurílio Cristófani, explica que o controle de qualidade é intrínseco a todas as etapas da produção da cachaça de alambique. O cuidado começa com a matéria-prima, com a moagem da cana-de-açúcar ocorrendo em no máximo 48 horas após o corte para evitar a fermentação indesejada ainda no campo. Em seguida, a decantação e a filtragem do caldo precedem uma fermentação que exige extrema assepsia das leveduras para que o processo ocorra de forma saudável.

O ponto crucial para a eliminação de componentes nocivos, como o metanol, é a destilação, realizada em alambique de cobre. É nesse momento que o chamado “corte das frações” é aplicado.

“Na destilação, a gente só aproveita a parte do meio, que é o coração. A destilação é dividida em três frações: a cabeça, o coração e a cauda. A cabeça e a cauda a gente descarta”, detalha Maurílio. “E é onde estão contidos os principais componentes nocivos. Por isso que uma cachaça feita em sistema de alambique tende a ter uma qualidade superior, e com o descarte da cabeça, a gente elimina todo esse metanol do processo.”

Além do rigor no método de produção, a Cachaça Barra Grande submete seus produtos a um protocolo de análise laboratorial. São realizadas análises físico-químicas em laboratórios tanto do lote total da safra, para verificar a conformidade geral, quanto lote a lote do envase, assegurando que não haja nenhum item fora do padrão.

Com a distribuição de sua produção para todo o Brasil, principalmente através do rótulo da Cachaça Santo Grau, o diretor Maurílio ressalta a responsabilidade da fazenda e a importância de o consumidor se atentar para a procedência da bebida.

“Nosso produto está distribuído no Brasil todo e temos toda uma responsabilidade sobre isso, pois vários rótulos da Santo Grau são produzido na Fazenda Barra Grande, com nosso CNPJ e registro no Ministério da Agricultura. É fundamental nessa questão do metanol que as pessoas verifiquem o registro da bebida no MAPA e se o produto segue os padrões de qualidade. É preciso ter cuidado e procurar produtos registrados, e não consumir produtos de origem clandestina”, alerta o diretor.

A Cachaça Barra Grande, com a tradição de seu engenho desde 1860, busca, assim, não apenas produzir uma cachaça de qualidade sensorial, mas garantir a segurança e a conformidade legal em cada garrafa, destacando-se como um exemplo de produção que prioriza a saúde do consumidor.

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O engenheiro agrônomo Marcelo Jordão da Silva Filho foi homenageado com o título de Engenheiro Agrônomo Destaque de 2025 durante o 32º Encontro dos Engenheiros Agrônomos de Franca, realizado no dia 25 de outubro de 2025.

O reconhecimento foi concedido pela expressiva contribuição de Marcelo Jordão para a agricultura, com foco especial na cafeicultura. O profissional tem dedicado sua carreira à pesquisa, inovação e à transferência de conhecimento técnico para o setor.

Marcelo Jordão é diretor da Unidade de Pesquisas da Alta Mogiana da Fundação Procafé, sediada em Franca (SP). Em sua trajetória na entidade, ele conduziu mais de 400 experimentos em diversas áreas da cultura cafeeira. Seu trabalho resultou no desenvolvimento de tecnologias que visam aumentar a produtividade e a sustentabilidade no campo.

Além de sua atuação científica na Procafé, o engenheiro agrônomo trabalha como consultor técnico em propriedades rurais localizadas nas principais regiões cafeeiras do país. Ele também é professor no curso de Pós-Graduação em Cafeicultura Uniube/Procafé, onde atua na formação de novos profissionais e na difusão de práticas de manejo baseadas em ciência.

“Esta homenagem é um reconhecimento que reforça a importância de levar a ciência e a pesquisa para o produtor, garantindo que o avanço tecnológico se traduza em resultados reais de produtividade e sustentabilidade para a cafeicultura brasileira”, afirma Marcelo Jordão da Silva Filho.

A placa recebida pelo homenageado, que sintetiza o reconhecimento de seus colegas de profissão, traz a seguinte mensagem. “Temos orgulho por tê-lo como nosso colega de trabalho. Obrigado pelas realizações profissionais em prol da nossa agricultura, em especial por nossa região. Sua conduta e profissionalismo fazem toda a diferença”.

O evento marcou a 32ª edição do Encontro e reforça a valorização da agronomia e o papel dos profissionais no desenvolvimento do agronegócio regional e nacional.

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A relação entre comida e emoção sempre existiu, mas nos últimos anos ela ganhou evidência científica. Dietas ricas em açúcar, alimentos ultraprocessados, excesso de cafeína e horários alimentares irregulares estimulam a produção de cortisol o hormônio do estresse e prejudicam a ação da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar.

Ou seja: quando a alimentação é caótica, a mente segue o mesmo caminho. Segundo nutricionistas e psicólogos, a chamada “alimentação emocional” comer para aliviar nervosismo, frustração ou tristeza se tornou um mecanismo de escape comum. O efeito é imediato, mas enganoso: aumenta a ansiedade, reduz o foco e provoca variações de humor ao longo do dia. Ao mesmo tempo, alimentos ricos em triptofano (como ovos, peixes e oleaginosas), fibras, frutas e vegetais contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal hoje reconhecida como um segundo cérebro.

O intestino produz mais de 90% da serotonina do corpo. Quando ele está inflamado, o humor desestabiliza. A busca é por equilíbrio, rotina e intencionalidade. Não se trata de “comer perfeito”, mas de comer com consciência, entendendo que cada refeição conversa diretamente com o estado emocional.

A discussão sobre ansiedade não pode continuar isolada em consultórios. É um tema também de educação alimentar e estilo de vida. A saúde emocional exige constância, e isso começa no básico: sono, hidratação, atividade física leve e alimentação estruturada. Cuidar da mente é, inevitavelmente, cuidar do corpo. Cuidar do corpo é, inevitavelmente, respeitar o que se coloca no prato.

A pergunta não é “o que você come”. A pergunta é como sua mente sente depois de comer. Consciência primeiro, hábito depois, resultado sempre.

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O podcast Diabetes Sem Medida (DSM), um projeto de iniciativa social e produção independente dos hosts Riad Salloum e Leandro Araújo, lançou uma campanha de arrecadação de fundos via Pix e alcançou um resultado impressionante em apenas 48 horas. A iniciativa, batizada de “PIX Solidário”, visa reverter as doações em insumos essenciais—glicosímetros e fitas de medição de glicemia—para entidades que assistem pessoas com diabetes, começando pela Casa do Diabético em Franca/SP.

O DSM, que cobre custos operacionais significativos para trazer profissionais de saúde de referência de todo o país (incluindo São Paulo, Belo Horizonte e Ribeirão Preto) para as gravações da sua quarta temporada, identificou a necessidade de transformar a influência digital em ação social concreta, especialmente em novembro, Mês da Conscientização da Diabetes. O objetivo inicial era arrecadar R$ 6 mil para a compra de 100 glicosímetros.

O apoio da comunidade superou todas as expectativas: em apenas dois dias de campanha, o “PIX Solidário” já havia arrecadado R$ 7, 2 mil. O montante não só superou a meta inicial, como comprovou a credibilidade e o engajamento social do podcast, que já soma milhões de visualizações em suas plataformas. Uma doação significativa foi realizada pelo Hospital Oftalmológico de Franca, ajudando a impulsionar o sucesso da campanha que agora se torna permanente, com a chave Pix disponível na bio do Instagram do podcast.

A urgência da ação foi motivada por um desabastecimento crônico de insumos vitais. Ao canalizar as doações para a Casa do Diabético, o DSM garante que os kits sejam entregues a quem realmente precisa, aproveitando o cadastro de pacientes da instituição e, futuramente, podendo firmar parcerias com distribuidoras, como a Acofarma, para otimizar os custos.

“O Diabetes Sem Medida está indo para a quarta temporada e percebemos que não podemos apenas falar sobre os problemas, precisamos agir. Eu sou diabético há 38 anos e sei o quão essencial é ter a fita de medição. Ver a comunidade responder de forma tão imediata ao nosso ‘PIX Solidário’ é a prova de que a nossa luta por mais respeito e acesso a insumos é uma causa de todos. Isso nos dá força para ir além da informação e garantir resultados tangíveis”, afirma Riad Salloum, co-host e idealizador do podcast.

“O DSM é um projeto social encampado por nós, produtores independentes, que arcam com todas as despesas para manter o alto nível das entrevistas e da produção. O fato de termos superado a meta de R$ 6 mil em apenas 48 horas é um atestado do nosso reconhecimento. O mercado e a comunidade estão nos dizendo que confiam no nosso trabalho. Agora, com os fundos, podemos garantir que nossa comunicação gere um impacto real: glicosímetros e fitas que vão durar um mês para quem estava completamente desamparado”, completa Leandro Araújo.

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A tradição de pedir “doce ou travessura” ganhará um toque especial no fim de semana em Franca. O Franca Shopping anuncia um evento de Halloween gratuito e repleto de atividades temáticas para celebrar a data de maneira especial. Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, a Praça Pássaros se transformará no “lounge do terror” para receber crianças e famílias em um clima de muita diversão.

A programação é livre para todas as idades, com foco nas crianças de até 12 anos, e contará com atrações como Caça aos Doces, Pintura Facial Temática e a oportunidade de tirar fotos com os personagens clássicos do Halloween.

A celebração ocorre em dois momentos: no dia 31 de outubro (sexta-feira), das 19 às 22h, e no dia 1º de novembro (sábado), das 14 às 18h.

Como participar
Para garantir a participação na Caça aos Doces, que possui vagas limitadas e é exclusiva para clientes do Programa de Benefícios, os interessados devem seguir um processo simples de inscrição pelo aplicativo do Franca Shopping.

A criança participante poderá estar fantasiada e deverá estar acompanhada por um responsável. No lounge do terror, receberá um mapa e deverá completar a cartela com os selos das lojas participantes para garantir os doces ao final da atividade.

A sessão de fotos com os personagens também é exclusiva para clientes do Programa de Benefícios, e ocorrerá em horários específicos. Na sexta-feira, das 19h30 às 21h e no sábado, das 15h30 às 17h.

“Nosso Halloween foi pensado para proporcionar uma experiência segura e divertida, integrando as famílias em uma celebração que é sucesso mundial. Com a Caça aos Doces e as atividades temáticas, queremos criar memórias para nossos clientes,” afirma Angelique Canabrava, gerente de marketing do Franca Shopping.

O regulamento completo da Caça aos Doces está disponível no site do Franca Shopping, e a organização ressalta a importância do acompanhamento dos pais ou responsáveis durante todo o período do evento.

Serviço
Halloween do Franca Shopping
Dias: 31 de outubro e 01 de novembro de 2025
Horários: 31/10 (Sexta): 19 às 22h e 01/11 (Sábado): 14 às 18h
Local: Praça Pássaros
Atrações: Caça aos Doces (vagas limitadas), Pintura Facial, Fotos com Personagens

Participação: Gratuita, mediante ativação do benefício do evento no app do Franca Shopping.

Sobre o Franca Shopping
Inaugurado em outubro de 1993, o Franca Shopping é um centro de compras e entretenimento pioneiro no interior de São Paulo. Foi concebido como open mall e com um icônico lago interno. Sua localização é privilegiada, de fácil acesso pela Avenida Rio Amazonas e pela Rodovia Cândido Portinari.

O empreendimento possui atualmente 106 operações, entre elas as lojas âncoras (Magazine Luiza, Casas Bahia, C&A, Renner e Riachuelo), completa Praça de Alimentação e salas de cinema, com imagem e som digital, sendo duas delas com exibição de filmes em 3D.

Sobre a ALLOS
Somos a mais inovadora plataforma de experiências, entretenimento, serviços, lifestyle e compras do Brasil. Nosso portfólio tem 54 shoppings próprios e administrados – referência em todas as regiões do país, hubs de soluções para as cidades e destinos de convivência e experiência fígital. Somos ainda um grande espaço de oportunidades para os empreendedores de varejo e serviços. Continuaremos trabalhando com o compromisso de servir e encantar nossos consumidores e parceiros todos os dias, promovendo momentos que encantam e transformam. Nossa nova companhia integra o Mercado Novo da Bovespa, com mais alto nível de Governança Corporativa, e possui iniciativas com certificações internacionalmente reconhecidas, como o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 e melhor avaliação do setor no Carbon Disclosure Project (CDP), além da adesão ao Pacto Global da ONU. A empresa também foi reconhecida com o selo I-Diversa (B3) e o selo ouro GHG Protocol.

Sua chegada ao Franca Shopping é marcada por melhorias que solidificam sua posição como ponto de encontro e lazer na região, além do estabelecimento de diversas lojas e redes de grandes marcas.

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O encontro, ocorrido em Kuala Lumpur, foi centrado em tarifas de exportação e acordos bilaterais estratégicos. Desde 2023, produtos agrícolas e industriais brasileiros enfrentam barreiras comerciais crescentes no mercado norte-americano, com impacto direto sobre o agronegócio e setores industriais nacionais. Trump, agora com forte influência na política econômica americana, indicou disposição para flexibilizar taxas em setores estratégicos, especialmente commodities agrícolas, proteína animal e aço.

Para o Brasil, uma redução tarifária desse porte representaria bilhões de dólares em potencial de exportação, reforçando a balança comercial e beneficiando diretamente o agronegócio, indústrias de base e produtores do interior. Estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo seriam os mais favorecidos, com possível geração de empregos e novos investimentos logísticos.

Do lado americano, a estratégia de Trump é pragmática: garantir abastecimento de produtos agrícolas e industriais a preços competitivos, reforçando sua agenda de fortalecimento interno sem depender de países asiáticos. Ao negociar com o Brasil, ele equilibra a balança comercial e pressiona outros parceiros como a China em uma disputa geopolítica direta.

Embora politicamente distantes, Trump e Lula encontraram um terreno comum onde interesse econômico fala mais alto que ideologia. Para o Brasil, um eventual acordo seria um alívio fiscal e um empurrão logístico para setores produtivos que carregam boa parte do PIB. Para Trump, é uma jogada geopolítica cirúrgica, consolidando sua estratégia de “América forte” sem fechar portas comerciais seletivamente vantajosas. A direita econômica vê esse movimento como oportunidade de ouro para destravar potencial produtivo interno e reduzir dependência de blocos protecionistas.

Direto da redação: Wesley Bruno.

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O Hallel Franca 2025, um dos maiores festivais de música católica da América Latina, tem início nesta sexta-feira (12) e segue até domingo (14), no Parque de Exposições Fernando Costa, em Franca (SP). A entrada é gratuita, e a expectativa da organização é receber milhares de fiéis de todo o Brasil e do exterior.
 

Com o tema “A esperança não engana”, a 38ª edição do evento reunirá mais de 60 atrações entre músicos, padres e pregadores. Entre os nomes confirmados estão o padre Marcelo Rossi, frei Gilson, Juninho Cassimiro, além das bandas Rosa de Saron, Colo de Deus e Gerados Pela Imaculada.
 

Abertura oficial
As atividades começam na sexta-feira, às 17h, com apresentações no palco. A abertura oficial está marcada para as 19h, com a bênção do bispo da Diocese de Franca, Dom Paulo Roberto Beloto, e a participação da fundadora do Hallel, Maria Theodora Lemos Silveira (tia Lolita), do diretor espiritual padre Célio Adriano Cintra, da equipe de coordenação do evento e de autoridades.

Estrutura e atrações
Durante os três dias, o Hallel oferecerá shows, pregações, missas, confissões, capela, praça de alimentação, área infantil, camping e livrarias. A edição de 2025 contará com 12 módulos temáticos, que funcionam como mini palcos, incluindo um novo espaço dividido entre a Tenda e a Renovação Carismática (RCC). Outra novidade será o Podcast Ao Vivo, transmitido em parceria com a Rádio Vida Nova, YouTube e rádio.
 

A dimensão da fé também ganha destaque nas procissões de oração. No sábado, 40 mulheres vão conduzir o terço em caminhada até o Módulo de Maria. Já no domingo, será a vez de 40 homens carregarem a cruz em procissão, rezando o terço em direção ao módulo dedicado a São José.
 

Palco Central

As missas no palco central serão celebradas pelo padre Fernandinho do Cenáculo na sexta-feira às 19h30, pelo frei Gilson no sábado às 17h45 e pelo padre Marcelo Rossi no domingo às 17h. O evento será encerrado com a adoração final, domingo às 20h45, conduzida pela banda Colo de Deus e pelos padres Célio, Fernando e Raphael Romão.

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No dia 13 de setembro, celebramos o Dia Nacional da Cachaça, uma data que honra um dos produtos mais autênticos e emblemáticos do Brasil. A Cachaça, originária do período colonial, vai além de ser apenas uma bebida: ela é um elo com a nossa história, cultura e economia. Sua importância é tão grande que foi protagonista de um marco histórico em 1661, a Revolta da Cachaça, no Rio de Janeiro.
 

A produção de Cachaça no Brasil segue em crescimento, impulsionada pelo interesse crescente do público por produtos artesanais e de alta qualidade. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), o mercado de Cachaça de alambique tem se destacado no cenário nacional e internacional. O Brasil conta com mais de 4.000 marcas e 1.500 produtores formais de cachaça, a maioria de pequeno e médio porte, refletindo um setor vibrante e diversificado.
 

A Cachaça, que hoje é um destilado de alto valor agregado, está conquistando novos públicos. O mercado de luxo tem se interessado por Cachaças envelhecidas e de alambique, que podem chegar a preços elevados. A bebida também ganhou espaço na gastronomia, com o uso em coquetéis sofisticados e em harmonizações com pratos diversos.
 

Tradição e história em Itirapuã: Fazenda Barra Grande
Em Itirapuã, na região de Franca, a Fazenda Barra Grande é um verdadeiro tesouro histórico. A propriedade preserva o Engenho mais antigo e o único movido a roda d’água em funcionamento no Estado de São Paulo. Desde 1860, a Fazenda, que pertence à mesma família por cinco gerações, produz Cachaça artesanal, mantendo viva a tradição e a maestria na fabricação da bebida.
 

Sob a gestão do empresário Maurílio Figueiredo Cristófani, a fazenda abriu suas portas para o turismo rural, proporcionando uma imersão completa na história e na cultura local. Os visitantes podem conhecer o processo de produção das Cachaças Barra Grande e Santo Grau Itirapuã, além de explorar outras instalações históricas, como o moinho de fubá, monjolo, a casa sede, a antiga usina hidroelétrica e as adegas de envelhecimento. A experiência inclui ainda um almoço típico e a possibilidade de adquirir produtos da Fazenda, como fubá feito em moinho de pedra, rapadura, carne de lata e café.
 

“A Fazenda Barra Grande oferece aos visitantes uma experiência única de resgate histórico e conexão com a natureza. É a oportunidade de conhecer de perto o Engenho onde se produzia melado, rapadura e açúcar mascavo, além de toda a infraestrutura da propriedade,” destaca Cristófani.

Curiosidades sobre a Cachaça
• Identidade nacional: com teor alcoólico entre 38% e 48%, a Cachaça é um destilado genuinamente brasileiro, com regras e regulamentações próprias.

• Apelidos: conhecida por nomes populares como “pinga”, “branquinha”, “mata-bicho” e “água que passarinho não bebe”, a Cachaça tem mais de 2.000 apelidos catalogados no Brasil.

• Versatilidade: além da tradicional caipirinha, a Cachaça pode ser usada em coquetéis de alta coquetelaria, evidenciando sua versatilidade e sabor.

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A colheita de café na região da Alta Mogiana, uma das mais tradicionais do Brasil, já atingiu cerca de 50% neste mês de julho. Apesar do avanço nos trabalhos, produtores têm relatado um rendimento abaixo do esperado, especialmente quando comparado às safras anteriores. A estimativa é que estejam sendo necessários mais litros de café para se produzir uma saca limpa, o que representa um desafio econômico para quem vive da atividade.

Segundo o produtor rural e influenciador digital Rafael Stefani, que acompanha de perto o cenário cafeeiro na região, esse desempenho mais fraco pode estar relacionado ao estresse hídrico que afetou as lavouras no início do ano. “Tivemos um período de cerca de 30 dias sem chuvas entre fevereiro e março. Essa estiagem pode ter comprometido a granação dos frutos, o que reflete diretamente no rendimento agora durante a colheita”, explica.

Ainda assim, o produtor destaca que as chuvas mais recentes, apesar de terem atrapalhado um pouco o andamento da colheita nos meses de maio e junho, trouxeram benefícios para as lavouras pensando no futuro. “As lavouras estão bem vestidas, com boa recuperação e desenvolvimento. Isso nos dá uma expectativa positiva para a safra de 2026, que deve ser melhor do que a de 2024, quando enfrentamos quase seis meses de seca severa”, ressalta Rafael.

A Alta Mogiana é reconhecida pela qualidade dos seus cafés e reúne municípios importantes na produção, como Franca (SP), Pedregulho, Ibiraci (MG) e Cristais Paulista. Para os próximos meses, a expectativa dos produtores é de que o tempo firme favoreça a finalização da colheita e que os preços se mantenham atrativos diante dos desafios de produtividade.

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A Fazenda Barra Grande, localizada em Itirapuã (SP), está entre as finalistas do 9º Prêmio Fazenda Sustentável, promovido pela revista Globo Rural. A premiação reconhece propriedades rurais que se destacam pela gestão eficiente e integrada nas dimensões social, ambiental e econômica. A edição deste ano recebeu inscrições de fazendas de todo o Brasil, representando diferentes culturas e modelos produtivos.

Esta não é a primeira vez que a fazenda conquista destaque nacional. Em 2018 e 2019, a Barra Grande também chegou à etapa final do prêmio — ficando entre as cinco melhores em uma das edições e entre as dez em outra. Após alguns anos fora da premiação, a propriedade volta a figurar entre as melhores do país em práticas sustentáveis.

“É um processo bastante rigoroso. Desde a inscrição até agora, tivemos que enviar inúmeros documentos, fotos e comprovações, além de responder a formulários muito extensos. Teve dia em que precisei virar a noite no escritório para dar conta de preencher tudo”, conta Maurílio Cristófani, diretor da Fazenda Barra Grande.

A participação no prêmio envolve múltiplas etapas de avaliação técnica, com critérios que vão desde a preservação ambiental e uso racional de recursos até o bem-estar dos trabalhadores e a viabilidade econômica do negócio.

Para Maurílio, estar novamente entre os finalistas reforça um compromisso contínuo com a sustentabilidade. “A gente segue evoluindo, aprimorando processos e aprendendo sempre. Chegar à final mais uma vez é motivo de orgulho para todos nós. É um reconhecimento que nos estimula a continuar trabalhando com responsabilidade e propósito.”

A premiação final deve ser anunciada nas próximas semanas. Na edição de 2019, os três primeiros colocados tiveram suas histórias exibidas em reportagem especial do programa Globo Rural e nas páginas da revista. A expectativa agora é de repetir — e, quem sabe, superar — esse feito.

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